De Luca

Empatia nas regras de condomínio?

O segredo para uma boa convivência é a empatia. E isso deve ser levado a sério nas regras de condomínio.

Uma boa convivência é a primeira das regras de condomínio. Embora muitas pessoas esqueçam disso, precisamos reforçar a importância da colaboração de cada um para o bem-estar coletivo.

E cá entre nós, administrar um condomínio não é fácil. A falta de empatia de alguns moradores diante o cumprimento das regras, horário do silêncio e a separação de lixo, torna tudo ainda mais difícil. 

Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para mostrar a importância de respeitar as regras de condomínio para viver em harmonia e ter uma boa convivência com os vizinhos. Acompanhe!

As regras de condomínio mais comuns

Para manter o clima pacífico e evitar conflitos, as regras precisam ser claras. Elas podem variar de acordo com as decisões feitas na elaboração da convenção e do regimento interno. Entre as mais comuns, estão:

  • Funcionamento e reserva do salão de festas (contando com o limite de convidados);
  • Horário de uso de áreas comuns, como piscina, playground, salão de festas e área de lazer;
  • Horário de silêncio;
  • Uso de vagas na garagem;
  • Recolhimento do lixo;
  • Recepção de entregadores de delivery;
  • Normas de limpeza e conservação de móveis e equipamentos de uso comum;
  • regras sobre reformas;
  • Dias e horários para mudanças e realização de serviços, como instalação de internet.

Falaremos mais adiante sobre algumas das normas citadas acima e a importância de respeitá-las.

Como fica a lei do silêncio?

Essa sempre dúvida é uma questão que tira o sono de muita gente (literalmente). O senso comum diz que a tolerância de barulho é até às 22 horas. 

Porém, de acordo com a Norma Brasileira de nº 10.151/2000, o ruído em áreas residenciais não deve ultrapassar os limites 55 decibéis para o período diurno, das 7h às 20 horas, e 50 decibéis para o período noturno, das 20h às 7 horas.

O que vale entender é que cada condomínio deve estabelecer sua lei do silêncio em suas diretrizes internas, com a previsão de penalidades aos moradores infratores, que podem ir de advertência à multa. Esse cuidado regulamenta a limitação do barulho após esses horários e durante a madrugada.

Para um bom gerenciamento de crises, o síndico realmente precisa garantir a lei e a ordem dentro do condomínio. No entanto, é preciso cautela para saber em quais casos você pode interceder.

Separação do lixo e reciclagem

Você tem ideia da quantidade de lixo que o seu condomínio gera por dia? E o quanto desse volume é reciclável? 

Em um condomínios com uma população de 1500 pessoas, por dia, são gerados 400 kg de lixo. Metade desse lixo é reciclável. Embora seja um número impressionante, poucos entendem a importância de separar o lixo de forma consciente.

No lixo reciclável, encontramos: papel, metal, papelão, plástico, caixa de leite, entre outros. Já no não reciclável, papel higiênico, restos de comida, cascas de fruta, entre outros rejeitos devem ser descartados.

Mas para contar com o engajamento de todos é necessário que o síndico estabeleça uma comunicação clara com os condôminos para a conscientizá-los e incentivá-los. Seja por meio de cartazes espalhados pelos espaços, banners ou até mesmo em conversas (por aplicativos ou pessoalmente).

Fazer com que os moradores estejam atentos aos diversos canais de diálogo faz toda diferença. Isso faz com que eles se sintam motivados e envolvidos no processo.

Onde entra a empatia nas regras de condomínio?

Viver em sociedade requer muita paciência, civilidade e uma dose de empatia. Nem sempre as pessoas estão preparadas para lidar com as diferenças do outro, mas o segredo para – tudo nessa vida – é o respeito.

Na maioria das vezes, os hábitos, horários e necessidades de um, podem irritar o outro. Isso é normal. Porém, precisamos entender e acima de tudo, aprender a viver com harmonia, em um ambiente feito para todos.

É por essas e outras que as regras de condomínios são tão necessárias para reforçar o respeito quanto ao cumprimento das regras, o horário do silêncio e a separação correta do lixo. Os moradores devem tomar conhecimento delas e estar abertos a ouvir e cumprir cada norma para uma boa convivência.

E o síndico, como figura de grande importância nesse processo, deve administrar as regras com bom senso e mantê-las atualizadas para um convívio sadio e bom para todo mundo.