O hospital é um ambiente propenso à intensa circulação de vírus e bactérias presentes no ar devido ao atendimento, tratamento e prevenção da saúde dos pacientes.
Manter uma higienização hospitalar segura no ambiente dos hospitais por meio de medidas preventivas assegura a saúde e bem-estar dos profissionais, visitantes e principalmente a segurança dos pacientes.
Implantar práticas corretas de limpeza e desinfecção do ambiente para diminui o índice de agente contaminantes que podem estar presentes nas superfícies ou até em instrumentos que são manuseados diariamente por médicos e enfermeiros nos centros cirúrgicos.
A importância de uma Higienização Hospitalar Segura
A higienização hospitalar consiste em técnicas de desinfecção, descontaminação e esterilização realizadas em todos os ambientes de um hospital, com objetivo de prevenir infecções adquiridas por meio de internação ou durante procedimentos de saúde.
A norma NR 32 “Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde” da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), determina orientações básicas para a implementação de práticas de segurança em relação à saúde dos profissionais e pacientes de um hospital.
O processo de higienização hospitalar objetiva eliminar qualquer meio de proliferação de vírus que podem ameaçar a saúde dos profissionais, familiares e principalmente, agravar o quadro dos pacientes.
Para a realização de uma higienização hospitalar segura, é necessário seguir os procedimentos de classificação das áreas de risco, etapas para higienização hospitalar, descarte correto de resíduos e utilização de EPIs.
Outro fator importante é sempre fazer a higienização das mãos!
Classificação das Áreas de Risco
O reconhecimento das áreas de risco devem ser identificadas para definir o grau de prioridade e necessidade para a realização da higienização em um ambiente hospitalar.
As principais áreas de riscos de hospitais são:
● Salas cirúrgicas, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), bancos de sangue, unidades de isolamento e de hemodiálise;
● Salas de ressonância magnética, raio- x e tomografia computadorizada apresentam exposição direta e frequente de radiação;
● Campos de esterilização e desinfecção de instrumentos, devido ao contato direto de agentes químicos e biológicos (quando os materiais encontram-se sujos).
A higienização hospitalar nas áreas de risco deve ser efetuada de maneira frequente, com produtos corretos e principalmente, profissionais capacitados e treinados.
Etapas para uma Higienização Hospitalar Segura
As empresas especializadas devem seguir três medidas essenciais para executar uma higienização hospitalar segura. São elas:
1. Higienização: é o processo que atua profundamente na remoção de sujeiras e resíduos, atuando de forma específica nas superfícies e no ambiente por meio de aparelhos tecnológicos que garantem a esterilização e desinfecção integral;
2. Desinfecção: é caracterizado pela destruição de agentes infecciosos e detritos através de produtos específicos que agem diretamente na preservação de um ambiente hospitalar limpo;
3. Esterilização: com o auxílio da tecnologia é possível eliminar microrganismos, fungos, bactérias e protozoários de instrumentos médicos com agentes químicos ou físicos.
Descarte Correto de Resíduos
Conforme regras normatizadas pela Anvisa, o descarte de lixo e resíduos de hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios devem ser cumprido adequadamente de forma separada por:
● Grupo A: potencialmente infectantes;
● Grupo B: totalmente químicos;
● Grupo C: rejeitos radioativos;
● Grupo D: resíduos comuns;
● Grupo E: perfurocortantes.
Utilização de EPIs para Higienização Hospitalar Segura
Para a proteção dos profissionais que executam a higienização hospitalar segura, o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) evita a contaminação de fungos, bactérias e microrganismos causadores de doenças.
Os EPIs obrigatórios em ambientes hospitalares que garantem a biossegurança, configuram em:
● Máscara descartável: o uso é aplicado em manipulação de produtos químicos, medicações e procedimentos com ameaça de respingo, por exemplo;
● Óculos de proteção: utilizado para situações propensas à respingos de secreções químicas ou biológicas;
● Luvas de procedimentos: devem ser trocadas a cada contato com secreções e fluidos corporais;
● Luvas para higienização: para a proteção de agente químicos na limpeza de materiais, ambientes;
● Avental: impede o contato com material biológicos.
O investimento em EPIs impacta na qualidade de uma higienização hospitalar segura, preservando a vida do profissional de acordo com as medidas de segurança e proteção, evitando assim, a probabilidade de acidentes de trabalhos.
Saiba mais sobre as principais exigências na higienização hospitalar e fique por dentro de todas condições necessárias para garantir segurança no ambiente de hospitais!